Eu gostei da discussão e fiquei feliz por ela ter se dado na Carta Capital, uma revista que eu acho suficientemente não tendenciosa. As opiniões são de 2011 (ocorreu durante uma tal de CPI das Armas do RJ), mas achei que valeria a pena postar os links organizados. Meio que duvido que o leitor se dê ao trabalho de ler tudo (haja tempo e boa vontade!), mas, sei lá...
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/maioria-das-armas-dos-traficantes-vem-de-dentro-do-pais/
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/ong-viva-brasil-contesta-informacoes-da-ong-viva-rio/
http://www.cartacapital.com.br/politica/viva-rio-reitera-armas-do-trafico-vem-de-dentro-do-pais/
Através desses três primeiros links, eu poderia dizer que quase teria a sensação de que o "vitorioso" seria o desarmamentista Antonio Rangel Bandeira, não fosse o fato de ele rebater o "achismo" do diretor da CAC com comentários de cunho tão "achista" quando o de seu adversário (somente referindo ao próprio documento alvo de questionamentos pelo Rebelo). Inclusive, ele não cita os nomes dos supostos membros da CAC que tiveram suas armas roubadas, argumentando que "há abundância de noticiários" (enquanto, por outro lado, o Fabrício Rebelo o desafia a fazê-lo). ["apelo à ignorância", mas, sei lá, néam?]
Aliás... o Rebelo nem comenta sobre a afirmação de que as maioria das armas não viria do exterior, apesar do título dado pela Carta Capital à sua resposta (por mais que ele diga que não faria sentido associar-se à CAC para obter armas do exterior).
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/quanto-menos-armas-em-circulacao-menos-mortes/
http://www.cartacapital.com.br/sociedade/quanto-mais-armas-em-circulacao-menos-mortes/
http://www.cartacapital.com.br/politica/walter-maierovitch-o-brasil-e-protagonista-no-trafico-internacional-de-armas/
Bom... tendo lido tudo, posso dizer que, bem, eu definitivamente sou muito mais armamentista do que desarmamentista. Eu creio sim que maior parte das armas venha do exterior: não fosse assim (fossem só os 7% defendidos pelo Bandeira), não veríamos com tanta freqüência fuzis, metralhadoras e o diabo nas apreensões da polícia cobertas pela imprensa. Lendo o comentário da diretora do Sou da Paz, fiquei enculcado sobre o seguinte trecho:
Em 2003 conseguimos aprovar o Estatuto, em 2004 fizemos uma grande campanha que tirou muitas armas de circulação, em 2005 veio a discussão do referendo, em que a população votou pela manutenção da venda de armas de fogo, mas isso não significa que acabou com o Estatuto do Desarmamento, muito pelo contrário.
Quer dizer então que a opinião da população não serve pra nada? Acho que o resultado do referendo claramente demonstrou que a população não quer ficar desarmada.
Sei lá... esse foi um post meio impensado... sem muita formação, e com links "desnudos" aí para o deleite do leitor (normalmente, eu prefiro embutir o link em alguma palavra ou frase no meio do texto). Só achei que seria talvez um assunto sobre o qual o leitor possivelmente gostaria de refletir =)
R$
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