18 de mai. de 2013

Beleza

Pequena, sublime, serena, suprema beleza,
que passa cantante e vibrante por mim devagar.
Se vira depressa e me mira, pra minha surpresa,
com seus olhos lindos, sorrindo que encantam olhar.

Amável, inacreditável, notável realeza,
que à mesa sua delicadeza só faz aumentar.
Transforma sua volta de forma que aqui sua grandeza
os olhos de todos, que olham, possam atestar

Bondosa, tão maravilhosa, de infinda nobreza,
e fundos seus olhos em mundos me faz caminhar,
e fere o meu peito que se enche em despeito e tristeza,
e almeja bem mais que a beleza tão só contemplar.

Sujeito-me agora à ausência de sua beleza.
Meu peito precisa em urgência seu pranto curar.
Direito não tinha a violência de sua frieza
o efeito de minha existência assim arruinar.
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Postei esse poema lá no Facebook. Demorou 1h30 pra fazê-lo inteiro (mas é verdade que a idéia veio um pouco antes de eu vir pra frente do computador). Resolvi postar por aqui pra "guardar pra eternidade", junto com os outros, já que achei que ficou bem biito.

AA... aliás... não o tinha postado hoje; tinha postado uns dias atrás... só que só deu tempo de postá-lo no blog por agora v_V

Não sei se gostareis... tomara n_n

R$

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