[English version below]
Eu ando produzindo umas frases curiosas ultimamente:
(1) Irmão gêmeo conhece todo mundo que o irmão gêmeo conhece.
(sobre o fato
de todo mundo pensar que me conhece porque conhece o meu irmão gêmeo)
(2) Eu quero estudar o que eu quero estudar.
(sobre o fato de eu estar
estudando computação apesar de querer estudar lingüística)
(3) Eu tenho que me importar só com quem realmente me importa.
(sobre o
quão nervoso eu fico quando passo por alguém na rua e fico na dúvida de
se a pessoa me viu ou não e se vai cumprimentar ou não)
(4) Ahh
Altstadt... a Altstadt é a Altstadt!
(sobre o fato de não ter muito o
que ver na Altstadt [i.e., a "cidade velha"] de Kaiserslautern)
Moral é que no contexto elas até que fazem sentido. Eu acho engraçado como (com exceção da terceira) parece que elas podem entrar num certo "portal" e repetir indefinidamente. E.g.,
(5) Irmão gêmeo conhece todo mundo que o irmão gêmeo conhece todo mundo que o irmão gêmeo conhece todo mundo que ...
Sei lá... só algo que eu gostaria de compartilhar... HEUAHEUAEH
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[Portuguese version above]
I've been producing some funny/weird sentences lately (their original versions were in Portuguese, actually):
(1) Twin brother knows everyone whom the twin brother knows.
(about the fact that everyone thinks to know only because they know my twin brother)
(2) I want to study what I want to study.
(about the fact that I am studying Computer Science although I want to study linguistics)
(3) I have to care about only whom I really care about.
[this one is difficult to translate. The care_about word is a reflexive verb that requires the preposition with. Also, the following two sentences have the same meaning: I me_reflexive care_about with something, and Something me_reflexive cares_about. So, word by word, it becomes something like "I have to me_reflexive care_about only with whom really me_reflexive cares_about"]
(about how much nervous I get when I pass by people in the streets and get in doubt on if the person saw me or not and if the person is going to say hi or not)
(4) Ahh Altstadt... the Altstadt is the Altstadt!
(about the fact that there is not much to se in the Altstadt [i.e., the "old city"] of Kaiserslautern)
The thing is that in context they actually make sense. I find it funny how (with exception of the third one) it seems to me that they can go into a "portal" and repeate indefinitely. E.g.,
(5) Twin brother knows everyone whom the twin brother knows everyone whom the twin brother knows everyone whom ...
Don't know... just something I'd like to share... HEUHAUEHAU
Yay, fico feliz de ver esse blog vivo de novo. :D
ResponderExcluirA Carol já te inscreveu oficialmente nos anais do
clube da tautologia? :P
Eu acho muito legal como essas frases (as 2, 3, e 4 especificamente) têm mais sentido do que o conteúdo literal delas. Uma frase desse tipo que anda na minha cabeça há algum tempo é um verso de uma música irlandesa que diz:
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Di-Luain an déidh Di-Domhnaich
Dh'fhalbh sinn le Seònaid a Arcaibh
On a Monday after Sunday
We left with Jane [o nome do barco]from Orkney
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Da primeira vez que eu li a letra eu fiquei achando engraçado o "em uma segunda depois de um domingo", mas depois eu me liguei que o ponto é (eu suponho, pelo menos) enfatizar que é uma segunda depois de um dia de folga. Anyway, só compartilhando um fato aleatório. :P Não tô em casa, então perdoe o comentário escrito semi-a-facão.
HUEHAUEAH... eu percebi que eu vivo fazendo postagens no Facebook e que depois eu fico putinho que eu as perco pra sempre no limbo do Facebook. Então pensei que em vez de fazê-las lá, eu talvez devesse fazê-las aqui, oras...
ExcluirNo mais, eu lembro de terdes falado do tal clube da tautologia :v Mas não sei do que estais tratando...
Sobre a música... pois é... é tri isso de ser o contexto o que dá pra essas frases o sentido que quem as disse queria dar.