17 de jan. de 2016

What I could find about Kaingang / O que eu consegui achar sobre Kaingang

[Versão em Português abaixo]

I was interested in searching for the Kaingang language. I searched, searched, and didn't find much. I will leave here a list of links that I found. Maybe they can be useful for someone (or for myself, in a distant future =) ).

There was a German missionary woman (for those who love scolding christians) that was a linguist and wrote a lot about Kaingang. Unfortunately she died in 2013, apparently. She worked in something called Summer Institute of Linguistics, and the link below has a list with her publications [about Kaingang]:

http://www.sil.org/resources/search?query=kaingang

There is a man, however, who seems to be still alive: a Professor of Unicamp [a University in the southeast of Brazil] called Wilmar da Rocha D'Angelis. He claims, in this article (from 2013) to have two decades of contact with Kaingang. That is, he can be someone to talk to if one is interested in doing some work with the language:

(his page in Unicamp): http://www.iel.unicamp.br/institucional/visudocente.php
(article from 2013):
http://periodicos.unb.br/index.php/ling/article/viewFile/8880/6681

Apparently the first person to do some grammar about the language was a Frei (look, again, another religious guy. The religious people were the ones to do any register of the language so far, apparently):

For more religion... there were people who translated the new testament to Kaingang. This is nice to me because it was through this book that German was "standardized". In the links below there are links to recordings with audio in Kaingang, but I can't say if it is a native speaking:


This link has links to other works in the language. I don't know if there is a problem with my connection that I can't open them or if all links are broken. I'll leave it here in case someone has interest:


In these links there are things written about the language:
http://www.language-archives.org/language/kgp
http://glottolog.org/resource/languoid/id/kain1272

This woman did a Master thesis in a Kaingang school. Maybe this can be useful as a possible contact, though I doubt she speaks the language. It gives an idea about how the schools whose language is Kaingang are, at least (more on the below):
(in Portuguese)

These two texts can be useful because they seem to me done by people who has at least some knowledge of te language to say something about its structure. Again, probably people that can be a contact in case someone wants to work with the language:
(in Portuguese)
(in Portuguese)

All books I tried to find in googlebooks or amazon appeared as in the link below (of a text in Kaingang). I found interesting to post this link to show why, although *there is* literature, "there is not" literature. I think it would be nice to try to foster the writing, by the own Kaingangs, of more literature for themselves =S

Finally, I wanted to say I find UFSC [the main university of the state that is neighbor to mine] way cooler than UFRGS [my university, and the main university of my state] in that it seems to at least have Professors who take the troublle to work with the languages of *our* people v__v The link below may be useful if anyone wants to get in touch with the natives.

EDIT: a person sent me this link, which is of a certain "Institute of Investigation and Development of Linguistic Policy" and, according to the person, works with amerindian languages. I saw many of these people are linguists... so I thought it might be interesting even as some contact =)
http://e-ipol.org/sobre-o-ipol/apresentacao/
(in Portuguese)

--
My interest was to see if there was any work with the language, if there is any incentive of the society for the indians to keep the prestige of their language and not to have those ideas of "why will I learn this language, if I'll never be able to use it anywhere?". My impression was really bad. Unfortunately, there is nothing I can do; but maybe there are people interested in doing any work with them, that somehow foster, for example, the writing of that language, or created the habit of reading the language in that society, or anything similar. I say this based on a small experience I had with Inuktitut, a language spoken by ~50000 people but with a solid based nowadays, and with research being done even in Europe about it.

Well... just something I thought about.





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[Version in English above]

Eu tava interessado em procurar sobre a língua Kaingang. Procurei, procurei, e não achei muito. Vou deixar aqui uma lista de links que achei. Talvez sejam úteis pra alguém (ou pra mim, num futuro distante =) ):

Vou deixar aqui uma lista de links que achei. Talvez sejam úteis pra alguém:

Existe uma missionária alemã (pro pessoalzinho que adora xingar cristão) que é lingüista e escreveu várias coisas sobre Kaingang. Infelizmente essa mulher morreu em 2013, aparentemente. Ela trabalhou num tal de Summer Institute of Linguistics, e o link abaixo tem uma lista das publicações dela:

Tem um cara, porém, que parece estar vivo: um professor da Unicamp chamado Wilmar da Rocha D’Angelis. Ele diz, nesse artigo (de 2013) ter duas décadas de contato com Kaingang. Ou seja, ele pode ser alguém a se conversar com se se estiver interessado em fazer algum trabalho com a língua:

Aparentemente a primeira pessoa a fazer alguma gramática sobre a língua foi um Frei (olha aí outro religioso. Os religiosos foram os que fizeram algum registro da língua até agora, aparentemente):

Pra mais religião... houve gente que traduziu o novo testamento em Kaingang. Isso é legal pra mim porque foi justamente através desse livro que o alemão foi "standardizado". No link abaixo tem links pra gravações com audio em Kaingang, mas não sei dizer se é um nativo falando:

Esse link tem links pra trabalhos sobre a língua. Mas eu não sei se sou que não to conseguindo abri-los ou se todos os links estão quebrado. Fica aí pra quem tiver interesse:

Nesses links têm listas de coisas escritas sobre a língua:

Essa mulher fez um trabalho de mestrado numa escola Kaingang. Talvez seja útil como possível contato, mas duvido que saiba a língua. Dá uma idéia de como são as escolas cuja língua é o Kaingang, pelo menos (mais sobre isso lá embaixo):

Esses dois textos podem ser úteis porque me parecem de gente que tenha pelo menos conhecimento suficiente da língua pra dizer alguma coisa sobre suas estrutura. Novamente, provavelmente gente que possa servir como possível contato caso alguém queira trabalhar com a língua:

Todos os livros que eu tentei achar no googlebooks ou na amazon apareciam como no link seguinte (de um texto Kaingang). Achei interessante postar esse link pra mostrar porque, apesar de *haver* literatura, "não há" literatura. Eu acho que seria bem tri fomentar a escrita por parte dos próprios Kaingangs de mais literatura para eles próprios =S

Finalmente, eu queria dizer que eu acho a UFSC muito mais tri que a UFRGS (de onde eu sou) em que ela me parece pelo menos ter professores que se dão ao trabalho de trabalhar com as línguas *nossa* gente v__v O link abaixo deve ser útil inclusive se alguém quiser fazer contato com os nativos.

EDIT: uma pessoa me mandou esse link, que é de um certo "Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Lingüística" e, de acordo com a pessoa, trabalha com línguas indígenas. Eu vi que muitas dessas pessoas são lingüistas... então achei que isso possa ser interessante até mesmo como contatos =)
http://e-ipol.org/sobre-o-ipol/apresentacao/
--
O meu interesse era mais pra ver se havia trabalhos com a língua, se havia incentivo da sociedade pra que os índios mantivessem o prestígio da sua língua e não tivessem aquela idéia de "pra que aprender essa língua, se eu nunca vou poder usar em lugar algum?". A minha impressão foi bem ruim. Infelizmente, não tem nada que eu possa fazer; mas talvez haja gente que se interesse em fazer algum trabalho com eles, que de certa forma incentivasse, por exemplo, a escrita na língua, ou criasse o hábito de leitura da língua naquela sociedade, ou coisa do gênero. Digo isso baseado numa pouca experiência que tive com Inuktitut, uma língua falada por ~50000 pessoas mas com uma sólida base hoje em dia, e pesquisa sendo feita inclusive na Europa sobre ela.

Enfim... só algo sobre que eu pensei.

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