20 de fev. de 2012

Em Kaiserslautern #3 -- no trabalho...

Do leitor que já ouviu a rádio Farroupilha (eu ouvia todo dia, "por osmose", graças à minha avó) espero que ao menos reconheça a referência, no título da postagem.

Finalmente, o trabalho começou de verdade \o/ Estou empolgadíssimo (e, lol, não escrevo isso esperando que os meus chefes leiam, porque, apesar de brasileiros, duvido que estejam interessados nesse blog)! Inicialmente, o meu trabalho foi meio "dummy": pelo que entendi, o objetivo era que eu aprendesse a brincar com templates (que até então sempre foram uma dor de cabeça pra mim), Doxygen (uma ferramenta de documentação de código que, sério, achei MUITO fodalhona -- dá até pra fazer gráficos UML das relações entre as classes do programa) e o Eclipse (foi a primeira vez que eu realmente usei o Eclipse, relativamente a fundo, e, sinceramente, to até que gostando).

Ainda sobre o Eclipse, no momento em que me pediram pra usá-lo, eu reclamei que ele era muito poluído (era o argumento que eu lembrava de ser o "ponto fraco" dele, na minha opinião -- eu tenho tentado usar o VIM e, convenhamos, qualquer coisa se torna poluída quando se usa o VIM). Depois de 10min na frente do Eclipse, me veio o real problema que eu tive com ele quando tentei usá-lo noutros tempos: ele não me dá (ou é complicado fazer com que ele me dê, porque até agora eu não achei comofas) controle sobre o Makefile que ele gera pra o seu projeto. Além disso, achei um exagero, uma bobagem, que na auto-geração de classes do Eclipse CDT ele já crie o método destrutor como sendo virtual. E se eu não quiser que outras classes herdem da minha classe? Pra que virtual? Achei meio frescura, especialmente depois de ter lido o  Deep-C que me disse pra não sair sempre declarando qualquer destrutor como virtual v_v

Mesmo assim, no fim das contas, estou feliz com o Eclipse: ele me dá syntax highlight bem fodástico (apesar de ter me levado uns 10min pra eu conseguir configurar tudo do jeito que eu queria) e ainda me permite pular direto pra declaração da função simplesmente segurando Ctrl e clicando no seu nome (além de reindentar todo um código que esteja emporcalhadamente mal-indentado, se for o caso, através de um simples atalho -- e a reindentação, apesar de seriamente limitada, é [um pouco] configurável). Também, a opção de refactor dele é simplesmente maravilhosa -- apesar de às vezes dar uns bugzinhos D= -- e, no monitor que me deram, a poluição do browser se faz perfeitamente tolerável (sobra tanto espaço que não consigo ficar só com o Eclipse aberto ocupando todo o espaço da área de trabalho: me obrigo a ficar com a linha de comando ou o firefox (ou ambos) abertos pra diversificar um pouco a partilha do espaço.

Quando terminei o meu "trabalho dummy", no fim da semana passada, ganhei novas instruções: deveria começar a fuçar com sockets. Não sabem os meus chefes que eu acho esse assunto de redes, e ferraria, e bits e protocolos super divertido (além de super engenheiro também), apesar de ser super n00b nisso (mas estou tentando, vá-la, logo estarei sabendo da coisa direitinho).

Assim, o meu carnaval está sendo regado a programação e aprendizado =) (o carnaval aqui é super estranho: como é frio, não tem muita gente nas ruas e eu nem mesmo to sabendo de qualquer aglomeração/festa/coisa do tipo aqui nas redondezas (na cidade). Sei que teve, só, alguma coisa -- uma festa a fantasia, certamente -- no sábado, quando peguei um ônibus "lotado" (cheinho, para os padrões de Porto Alegre) na volta do supermercado, mas não creio que tenha feito grandes alardes "na comunidade")

Eras isso...

R$

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